Num mundo cada vez mais individualista – e, egoísta, “escolher a calma” é a melhor arma para se manter em equilíbrio harmonioso com o nosso ser. Pode parecer estranho essa “paradinha de calmaria” diante de quaisquer que sejam as resoluções necessárias. “Gentileza sempre vai gerar gentileza”, e, com calma se vai ao longe: o coração se abre e os olhos pro mundo passam a vibrar uma energia única, contagiante, que tem feito falta diante de tanta competitividade onde se preza o “toma lá dá cá”, o “prazer rápido”, a “vantagem em tudo”, o “resultado positivo a si a qualquer custo”… A calma, além de trazer paz ao coração, ao espírito, envolve os que estão à nossa volta, e, assim, é uma injeção de paz instantânea, que, repetidamente passará a fazer parte do dia-a-dia, já que se perceberá que ela – a calma – veio pra ficar. Porque é um instrumento singelo, puro, e digno. É a eficiência contra os males deste século.

Darson Ribeiro

Ator, produtor e diretor teatral. “Homem de teatro”, vive dele desde que se formou, em 1989. Passou pelos mais importantes teatros do pais, como Municipal de SP e do RJ, além de vários outros teatros privados e públicos. Seus projetos sempre têm uma questão atual, provocando o humano no sentido do se viver melhor, como foi recentemente com seu espetáculo DISNEY KILLER, do britânico Philip Ridley, que traduziu, produziu, dirigiu e atuou, com excelentes críticas pelo país. Está em cartaz com A MARCA D’ÁGUA, espetáculo polêmico que trouxe do Rio com a Armazém Cia de Teatro.